Lipedema

O Lipedema tem sido considerado uma nova doença, no entanto sua primeira descrição foi em 1940. Passaram décadas sem que essa patologia fosse reconhecida. Apenas em 2022 que ela foi considerada pela OMS, sendo incluída no código internacional de doenças (o famoso CID). Seu CID é EF02.2, porém a nova versão do CID (CID-11) ainda não foi implementado no Brasil, dificultando o reconhecimento e tratamento do Lipedema.

Esse assunto é de suma importância devido a grande prevalência da doença. No Brasil estima-se que 11% das mulheres seja portadora, ou seja, mais de uma mulher a cada 10 seriam beneficiadas desse diagnóstico e tratamento.

As características da doença incluem acúmulo desproporcional de gordura nos membros inferiores (e/ou superiores), aspecto nodular dessa gordura com aspecto de celulite, inchaço, peso nas pernas, entre outros.

É fundamental ter o diagnóstico e acompanhamento com um especialista para que a doença não progrida. Podemos, inclusive, regredir o estágio do Lipedema ganhando muita qualidade de vida e bem estar.

O tratamento consiste em cuidados multidisciplinares com uma alimentação específica, prática regular de exercícios físicos, uso de terapia compressiva e terapia dermolinfática. A cirurgia é uma ferramenta que pode ser acrescentada nesse processo com grandes benefícios que vai muito além da estética.

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