Dra Juliana Coelho Obesidade infantil Três Rios

Dra Juliana Coelho

Endocrinologista Pediatra

CRM : 52.102700-0
RQE Pediatria : 31.029
RQE Endocrinologia Pediátrica : 31.030

Currículo :

– Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (TEP)
– Médica Graduada pela Faculdade de Medicina de Vassouras
– Pediatra com Residência Médica no Hospital Federal de Bonsucesso
– Endocrinologista Pediátrica com Residência Médica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE)
– Trabalhando no momento no Espaço Médico Brasil, Clinica Infante, Clínica Pediátrica da Barra, Hospital Vitória – Barra da Tijuca – RJ, Hospital Maternidade Leila Diniz e Hospital Nossa Senhora da Conceição em Três Rios.

Médica

Endereço 1 : Rua Sete de Setembro, 159 – Clinica Infante
Bairro : Centro – Três Rios – RJ
Telefone : (24) 2252-1912
Instagram : @endocrinologista_pediatra

 

Endereço 2 : Rua Presidente Vargas, 595 – sala 108 – Clínica Best Clin
Cidade : Três Rios – RJ
Telefone : (24) 2252-3007

Obesidade e sobrepeso infantil

A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos. Existem várias causas como fatores genéticos, metabólicos, nutricionais, psicossociais, ambientais e as mudanças no estilo de vida.

Foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maior epidemia de saúde pública mundial, com elevada prevalência tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento estando associada às doenças crônicas como diabetes, hipertensão e dislipidemia, ou até mesmo o conjunto delas denominado síndrome metabólica.

Por meio da história do paciente, dados nutrológicos e exame físico (peso, altura, IMC, circunferência abdominal) é possível identificar critérios para o diagnóstico da obesidade. Os exames complementares podem ser utilizados para dados mais precisos sobre a composição corporal, para investigação de possíveis causas da obesidade e para o diagnóstico das repercussões metabólicas mais comuns da obesidade que são : dislipidemia, alterações na glicose, hipertensão arterial, doença hepática gordurosa não alcoólica (esteatose hepática), síndrome da apneia obstrutiva do sono e síndrome dos ovários policísticos.

Estratégias comportamentais objetivando diminuir o no consumo total de calorias, diminuir o do tempo sedentário e aumento de atividade física são as bases para o manejo da perda de peso na criança. Abordagens comportamentais fundamentadas na família que incluem os pais da criança ou responsáveis são recomendadas.

A participação dos pais no tratamento da obesidade infantil mostram melhores resultados na evolução do paciente quando comparado a participação apenas da criança.

O plano terapêutico deve ser tratado de forma individualizada e instituído de maneira gradativa, em conjunto com o paciente e a sua família, evitando-se a imposição de dietas rígidas e extremamente restritivas. O planejamento inadequado da intervenção dietética pode levar à diminuição da velocidade de crescimento e à redução da massa muscular.

Os recursos farmacológicos hoje disponíveis são ainda restritos para serem utilizados em crianças e adolescentes. Pode ser que logo surjam medicamentos eficientes e seguros, mas possivelmente eles não serão capazes de promover perda de peso e impedir que a pessoa volte a engordar se não houverem mudanças permanentes de estilo de vida.