Dr Eduardo Novais
Dr Eduardo Novais
Oftalmologista

CRM : 52.85076-4

RQE : 25157

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Informações do médico

Currículo :
– Pós-doutorando em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo
– Doutorado em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo
– Pós-Doutorado pelo New England Eye Center Tufts University, Boston
– Diretor Médico Centro Oftalmológico Città

Degeneração Macular Relacionada à idade (DMRI)

A DMRI)ocupa a terceira posição entre as causas mais frequentes de perda visual em indivíduos acima de 55 anos. Essa doença provoca uma redução progressiva da visão central, fundamental para tarefas como leitura e condução de veículos.

Pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo identificaram diversos fatores de risco para o surgimento e evolução da DMRI. Entre eles estão aspectos genéticos, hábitos alimentares, estilo de vida, fatores ambientais e características oculares, como olhos claros.

A perda de visão causada pela DMRI pode ocorrer de forma lenta, ao longo de meses ou anos, ou progredir rapidamente, dependendo da gravidade e do tipo da doença.

Os fatores mais relevantes para o desenvolvimento e agravamento dessa condição incluem idade acima de 60 anos, histórico familiar da doença e tabagismo. Pacientes com predisposição genética que passam por cirurgias de catarata devem realizar um acompanhamento regular com um especialista em retina.

Como prevenir a progressão da DMRI?

Por ser uma doença multifatorial, é importante atuar sobre o maior número possível de fatores de risco. O estresse oxidativo, que ocorre devido à exposição à luz, inflamação e produção de radicais livres, desempenha um papel importante na evolução da DMRI. O tabagismo é um dos maiores vilões, pois uma única tragada é suficiente para liberar bilhões de radicais livres no organismo, causando danos ao DNA. Parar de fumar é uma das formas mais efetivas de reduzir o risco da doença.

Em situações específicas, o uso de suplementos vitamínicos pode retardar a progressão da DMRI em até 25% nos casos avançados. Porém, esse tipo de tratamento deve ser indicado exclusivamente por um oftalmologista especialista em retina.

Como diagnosticar a DMRI?

O diagnóstico precoce é feito por meio de exames detalhados realizados por um especialista. O exame de fundo de olho é essencial para identificar alterações iniciais.

Além disso, exames avançados, como a Tomografia de Coerência Óptica (OCT), fornecem imagens detalhadas e não invasivas, permitindo a detecção precoce da doença. A Angiotomografia de Coerência Óptica (Angio-OCT) também pode ser utilizada para analisar os vasos da retina sem necessidade de injeção de contraste, sendo fundamental para identificar membranas neovasculares na forma úmida da doença.

Existe tratamento para a DMRI?

A DMRI apresenta duas formas principais: seca (atrófica) e úmida (exsudativa). A forma seca tem uma progressão mais lenta, geralmente causando impactos visuais significativos apenas em estágios avançados. Embora não exista um tratamento curativo para esta forma, suplementos antioxidantes ajudam a retardar sua evolução. Medicamentos recentes, como Syfovre e Izervay, também têm mostrado resultados promissores na redução da progressão em casos específicos.

A forma úmida, por sua vez, é caracterizada pelo surgimento de neovasos anormais na mácula, o que pode causar perda de visão rápida. O tratamento padrão é feito com injeções intraoculares de anti-VEGF, que podem estabilizar ou até melhorar a visão, especialmente quando iniciados precocemente. Em alguns casos, tratamentos como fotocoagulação a laser podem ser utilizados, mas apresentam maior risco de efeitos colaterais permanentes.

Quais sinais de alerta devemos observar?

Os principais sintomas incluem distorção das imagens e manchas escuras no campo central de visão (escotomas), que podem dificultar atividades como leitura e outras tarefas de visão próxima.

Como a progressão pode ser silenciosa, muitos pacientes só percebem os sintomas em estágios mais avançados. Por isso, consultas regulares com um oftalmologista são indispensáveis para detectar a doença precocemente.

A DMRI é uma condição que pode impactar significativamente a qualidade de vida. Entender os fatores de risco, sintomas e opções de tratamento é essencial para prevenir sua progressão. Se você ou alguém próximo apresentar sinais de DMRI, não hesite em procurar um especialista para avaliação e orientação.

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Endereço : Avenida das Américas, 700 – Bloco 8 – Sala 115I
Telefone : (21) 97445-2592

Dr Eduardo Novais Degeneração macular na Barra da Tijuca

Dr Eduardo Novais

Currículo :
– Pós-doutorando em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo
– Doutorado em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo
– Pós-Doutorado pelo New England Eye Center Tufts University, Boston
– Diretor Médico Centro Oftalmológico Città

Degeneração Macular Relacionada à idade (DMRI)

A DMRI)ocupa a terceira posição entre as causas mais frequentes de perda visual em indivíduos acima de 55 anos. Essa doença provoca uma redução progressiva da visão central, fundamental para tarefas como leitura e condução de veículos.

Pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo identificaram diversos fatores de risco para o surgimento e evolução da DMRI. Entre eles estão aspectos genéticos, hábitos alimentares, estilo de vida, fatores ambientais e características oculares, como olhos claros.

A perda de visão causada pela DMRI pode ocorrer de forma lenta, ao longo de meses ou anos, ou progredir rapidamente, dependendo da gravidade e do tipo da doença.

Os fatores mais relevantes para o desenvolvimento e agravamento dessa condição incluem idade acima de 60 anos, histórico familiar da doença e tabagismo. Pacientes com predisposição genética que passam por cirurgias de catarata devem realizar um acompanhamento regular com um especialista em retina.

Dr Eduardo Novais Degeneração macular na Barra da Tijuca

Como prevenir a progressão da DMRI?

Por ser uma doença multifatorial, é importante atuar sobre o maior número possível de fatores de risco. O estresse oxidativo, que ocorre devido à exposição à luz, inflamação e produção de radicais livres, desempenha um papel importante na evolução da DMRI. O tabagismo é um dos maiores vilões, pois uma única tragada é suficiente para liberar bilhões de radicais livres no organismo, causando danos ao DNA. Parar de fumar é uma das formas mais efetivas de reduzir o risco da doença.

Em situações específicas, o uso de suplementos vitamínicos pode retardar a progressão da DMRI em até 25% nos casos avançados. Porém, esse tipo de tratamento deve ser indicado exclusivamente por um oftalmologista especialista em retina.

Como diagnosticar a DMRI?

O diagnóstico precoce é feito por meio de exames detalhados realizados por um especialista. O exame de fundo de olho é essencial para identificar alterações iniciais.

Além disso, exames avançados, como a Tomografia de Coerência Óptica (OCT), fornecem imagens detalhadas e não invasivas, permitindo a detecção precoce da doença. A Angiotomografia de Coerência Óptica (Angio-OCT) também pode ser utilizada para analisar os vasos da retina sem necessidade de injeção de contraste, sendo fundamental para identificar membranas neovasculares na forma úmida da doença.

Existe tratamento para a DMRI?

A DMRI apresenta duas formas principais: seca (atrófica) e úmida (exsudativa). A forma seca tem uma progressão mais lenta, geralmente causando impactos visuais significativos apenas em estágios avançados. Embora não exista um tratamento curativo para esta forma, suplementos antioxidantes ajudam a retardar sua evolução. Medicamentos recentes, como Syfovre e Izervay, também têm mostrado resultados promissores na redução da progressão em casos específicos.

A forma úmida, por sua vez, é caracterizada pelo surgimento de neovasos anormais na mácula, o que pode causar perda de visão rápida. O tratamento padrão é feito com injeções intraoculares de anti-VEGF, que podem estabilizar ou até melhorar a visão, especialmente quando iniciados precocemente. Em alguns casos, tratamentos como fotocoagulação a laser podem ser utilizados, mas apresentam maior risco de efeitos colaterais permanentes.

Quais sinais de alerta devemos observar?

Os principais sintomas incluem distorção das imagens e manchas escuras no campo central de visão (escotomas), que podem dificultar atividades como leitura e outras tarefas de visão próxima.

Como a progressão pode ser silenciosa, muitos pacientes só percebem os sintomas em estágios mais avançados. Por isso, consultas regulares com um oftalmologista são indispensáveis para detectar a doença precocemente.

A DMRI é uma condição que pode impactar significativamente a qualidade de vida. Entender os fatores de risco, sintomas e opções de tratamento é essencial para prevenir sua progressão. Se você ou alguém próximo apresentar sinais de DMRI, não hesite em procurar um especialista para avaliação e orientação.

Dr Eduardo Novais Degeneração macular na Barra da Tijuca